Dizem que os filmes são análises preditivas de acontecimentos previamente planejados, lançados na ficção como forma de preparar o público para eventos que, mais tarde, acontecerão na realidade.
Se observarmos a forma como a mídia tem aquecido o público com conteúdos apocalípticos e preparativos para o fim dos tempos — especialmente no Brasil —, veremos uma quantidade absurda de material sendo disseminado.
Há algum tempo, qualquer pessoa que abordasse esse tipo de assunto seria tachada de louca e ignorada. Hoje, no entanto, há uma superexposição a temas desse tipo, enquanto tantos outros assuntos importantes e benéficos para a humanidade seguem sem destaque.
No passado, os jornais, propagandas, filmes e novelas eram os principais meios de influência. Antes disso, a música era capaz de moldar pensamentos e comportamentos. Esses canais eram mais fáceis de serem comprados e controlados, e por serem limitados, o planejamento de manipulação era mais simples, pois envolvia poucos agentes.
Agora, com a comunicação descentralizada e espalhada pela internet, surge a pergunta: como vender uma ideia e modificar o comportamento em escala nacional?
A resposta está na aparência de autenticidade: o conteúdo parece mais confiável porque vem de pessoas comuns. No entanto, um fator importante — e muitas vezes ignorado — é o algoritmo.
Se um grupo que domina os meios de comunicação deseja provocar determinado comportamento na sociedade, ele utiliza a teoria dos jogos para calcular e induzir a resposta das pessoas com base em seu próprio raciocínio e no conteúdo compartilhado ao seu redor.
No filme O Mundo Depois de Nós, por exemplo, entendemos como é possível planejar uma guerra civil dentro de um país.
A consequência disso é a seguinte: a população começa a se preparar para o caos. E qual é o raciocínio básico?
Guardar alimentos e água, procurar locais seguros para se abrigar e — o mais preocupante — armar-se para se proteger.
Um país como o Brasil, com baixa qualidade de ensino e pouca valorização do pensamento crítico, acaba se tornando presa fácil. Muitos são verdadeiros fantoches do sistema, alimentando-se apenas do que assistem na internet — muitas vezes em vídeos de menos de um minuto.
Sentem orgulho de qualquer informação que absorvem, acreditando serem doutores e donos da verdade. Brigam entre si, dividem famílias, e tudo por informações extraídas da tela de um celular — completamente manipuladas por um sistema que, ironicamente, deseja eliminar esse tipo de população.
Esse sistema acredita em um futuro onde apenas pessoas inteligentes e educadas viverão em harmonia entre si e com o planeta. Máquinas fariam todo o trabalho manual, e os seres humanos considerados irracionais, pobres e violentos seriam eliminados.
Influenciadores que alimentam o discurso do fim dos tempos têm crescido muito na internet — e isso só acontece porque está dentro do plano do sistema.
Conheço um que se orgulha profundamente do conhecimento que tem. De fato, é o melhor para compartilhar essas informações: apresenta dados, estrutura lógica e transmite credibilidade. Isso faz com que muitos passem a segui-lo.
O movimento que muitos brasileiros chamam de “sobrevivencialismo” — eu chamo de futuros assassinos do sistema.
Eles se espalham rapidamente pela internet, aumentam seus seguidores a cada dia e são amplamente impulsionados pelo algoritmo — justamente porque isso faz parte do plano.
A ação mais visível dessa estratégia começou quando criaram o Bolsonaro — um fantoche escolhido para implementar o sistema no Brasil, usando as mídias sociais para manipular opiniões, assim como foi feito com o Brexit no Reino Unido.
O pior é que eles nem se preocupam em esconder: deixam rastros, provocam escândalos, escrevem livros, falam abertamente e produzem filmes.
E por que não escondem nada? Porque acreditam que o plano é inevitável.
Se as pessoas não acreditaram nem em Deus — que deixou a Bíblia como alerta —, imagine em Satanás.
Os seguidores das trevas se orgulham de sua fama e das riquezas que conquistam. Seguem a agenda do sistema com fidelidade porque confiam na fonte de sua prosperidade.
O movimento bolsonarista escancarou como a igreja brasileira já está mergulhada em corrupção e engano.
Tantos líderes religiosos defenderam e incentivaram seus fiéis a apoiar um homem com um passado altamente questionável — e isso sendo divulgado abertamente.
Eu mesma fui uma das que jamais votaria nele, mas, levada pelo engano, defendi e votei. Vi minha família sendo dividida por isso.
Hoje, os frutos desse erro estão evidentes. Fomos enganados. Mas os que orquestraram tudo isso não estão nem um pouco preocupados — porque já alcançaram o estágio que queriam no Brasil.
Um influenciador que tem crescido muito é o Daniel Lopes. Ele apresenta detalhes minuciosos do plano, o que já aconteceu e o que ainda virá. Ele não está mentindo — mas essa nem é a questão.
A questão é: qual o resultado do que ele está fazendo?
Movido pela vaidade de ser uma referência em informações, ele não percebe que está sendo usado pelo sistema. Quanto mais compartilha essas informações, mais ajuda a criar o caos que ele mesmo denuncia — e pior: está acelerando esse caos.
Esse movimento sobrevivencialista está formando zumbis paranoicos e assassinos em potencial.
Imagino quando for promovido um apagão proposital no Brasil, como o que aconteceu na Europa. Bastam algumas horas para o caos se instaurar — porque o caos já está instalado na mente dessas pessoas.
Enquanto alguns zombam ou criticam os “fanáticos”, outros vão se desesperar e começar a atacar uns aos outros.
Aqueles que se acham “preparados” vão acreditar que chegou sua hora de dominar, de se destacar, porque veem suas despensas como verdadeiros cofres que os tornarão os próximos ricos.
Imagina a mente desse povo: despreparados, gananciosos, agressivos.
É nesse cenário que veremos o Brasil — que se diz 76% cristão — sendo separado como joio e trigo.
Bastará um apagão para separar os que agem com justiça, humildade, generosidade e pacificação, dos que só buscam vantagem própria e são enganados por qualquer vento de doutrina — inclusive a doutrina bolsonarista.
E talvez você esteja se perguntando agora: “Então, o que fazer?”
A resposta é: NADA.
Continue buscando a fé, congregando, vigiando seus pensamentos, discernindo todas as coisas e retendo o que é bom.
Evite conteúdos sobrevivencialistas. Eles são viciantes, parecem filmes, despertam curiosidade ao apontarem profecias que estão se cumprindo — mas desviam da verdade.
Transformam as pessoas em egoístas e violentas, que acreditam estar protegendo suas famílias, mas que usarão a violência contra inocentes.
Coisas que a Bíblia já previu certamente vão acontecer.
Mas se a nossa mente estiver programada apenas para a autoproteção, isso nos levará à agressividade, falta de amor, guerra civil, ganância e morte.
Devemos proteger o nosso coração.
Aquele que pela espada mata, pela espada será morto.
Um cristão jamais deveria pensar em possuir armas.
Nossa proteção é Cristo. E o morrer é lucro.
Pra que ir à igreja ouvir pregações dos apóstolos, se eles viveram em prisões, com fome, sendo perseguidos e mortos?
A Bíblia diz que devemos tomar eles como exemplo.
Se você acha essa palavra dura, sinto muito — ela é bíblica.
Mas não sou eu quem vai convencer um coração obstinado.
Se você quer criar suas próprias regras e acredita que “a Bíblia não é bem assim”, continue no seu caminho.
Discutir não vai fazer ninguém ser colhido como trigo ou cortado como joio — só Deus pode fazer isso.
Então que cada um permaneça com a confiança que tem, e que possamos viver em paz.
Não a paz do mundo — porque o mundo caminha para conflitos.
Mas a paz que excede todo o entendimento, aquela que vive dentro de nós.
Mesmo que falte o pão, mesmo que sejamos presos, mesmo que morramos.
Estamos sempre felizes e satisfeitos, porque sabemos para onde vamos.
Deixe a preocupação, as guerras e as contendas para os que estão se armando para se proteger.
Não devemos temer os homens, nem as armadilhas que o diabo prepara neste mundo.
Ele pode até matar o corpo.
Mas devemos temer a Deus, que pode lançar tanto o corpo quanto a alma no inferno.
Comentários
Postar um comentário